Gal Costa Enem Copa Mega-Sena – Noticias Politicas sobre Venezuela – Breaking News https://politica-venezuela.com Breaking News y Noticias del mundo entero Sat, 12 Nov 2022 18:00:53 +0000 es hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.6.2 https://politica-venezuela.com/wp-content/uploads/2024/11/cropped-icopolve-32x32.png Gal Costa Enem Copa Mega-Sena – Noticias Politicas sobre Venezuela – Breaking News https://politica-venezuela.com 32 32 Clipping Digital | Programmeur Josbel Bastidas Mijares Venezuela// ‘Humilhação para Putin’: o que a retirada das tropas russas de Kherson significa para a guerra na Ucrânia https://politica-venezuela.com/12/11/2022/clipping-digital-programmeur-josbel-bastidas-mijares-venezuela-humilhao-para-putin-o-que-a-retirada-das-tropas-russas-de-kherson-significa-para-a-guerra-na-ucracirc/ https://politica-venezuela.com/12/11/2022/clipping-digital-programmeur-josbel-bastidas-mijares-venezuela-humilhao-para-putin-o-que-a-retirada-das-tropas-russas-de-kherson-significa-para-a-guerra-na-ucracirc/#respond Sat, 12 Nov 2022 18:00:53 +0000 https://politica-venezuela.com/12/11/2022/clipping-digital-programmeur-josbel-bastidas-mijares-venezuela-humilhao-para-putin-o-que-a-retirada-das-tropas-russas-de-kherson-significa-para-a-guerra-na-ucracirc/ fique por dentro

Gal Costa Eleições Enem Copa Mega-Sena ‘Humilhação para Putin’: o que a retirada das tropas russas de Kherson significa para a guerra na Ucrânia A retirada da cidade de Kherson impõe uma derrota humilhante para as tropas russas, mas também faz sentido estratégico para Moscou proteger o sul do rio Dnipro e a península da Crimeia. Por BBC

12/11/2022 05h34 Atualizado 12/11/2022

1 de 5 Após a retirada das tropas russas da cidade ucraniana de Kherson na sexta-feira (11/11), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, celebrou o que chamou de dia “histórico”. — Foto: REUTERS Após a retirada das tropas russas da cidade ucraniana de Kherson na sexta-feira (11/11), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, celebrou o que chamou de dia “histórico”. — Foto: REUTERS

Após a retirada das tropas russas da cidade ucraniana de Kherson na sexta-feira (11/11), o presidente da Ucrânia , Volodymyr Zelensky , celebrou o que chamou de dia “histórico”.

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Kherson é “nossa”, escreveu Zelensky em seu canal no Telegram. Na mensagem, o mandatário confirmou que unidades especiais das Forças Armadas ucranianas já estavam na cidade após a saída de Moscou.

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Fotos tiradas na cidade mostram centenas de ucranianos nas ruas comemorando a retirada russa

Em um vídeo verificado pela BBC, moradores são vistos agitando bandeiras e cantando em homenagem aos soldados ucranianos: “Glória à Ucrânia ! Glória aos Heróis!, Glória às Forças Armadas da Ucrânia !”

Mais cedo, o Ministério da Defesa russo já havia anunciado que cerca de 30.000 de seus homens haviam deixado a região de Kherson em direção à margem leste do rio Dnipro

A cidade foi a única grande capital regional capturada por Moscou desde o início da invasão em fevereiro

2 de 5 Ucranianos celebram retirada de tropas russas de KhersonFoto: GETTY IMAGES Ucranianos celebram retirada de tropas russas de KhersonFoto: GETTY IMAGES

E embora o governo russo não use a palavra “retirada”, o abandono de Kherson pelas suas tropas é visto por muitos analistas como “um revés humilhante” para os planos de Vladimir Putin

Como lembra Andrei Goryanov, chefe do escritório da BBC em Moscou, há apenas um mês Putin proclamou que este território permaneceria “para sempre” na Rússia

Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, negou se tratar de uma humilhação para Putin

“Existem muitos especialistas diferentes — alguns dizem isso, outros dizem outras coisas. Não queremos comentar nenhuma das declarações. A operação militar especial continua”, disse Peskov aos jornalistas que o questionaram sobre o tema

Mas, até então, Kherson tinha sido fundamental para a estratégia de Moscou na Ucrânia

A ocupação da cidade permitiu que a Rússia tivesse acesso terrestre do continente à península da Crimeia, controle que o Kremlin pretendia usar para alcançar as cidades ocidentais de Odessa e Nikolaiev para isolar a Ucrânia do Mar Negro

Mas os avanços militares ucranianos no sul, somados a operações como as que levaram ao naufrágio do Moskva, principal navio da frota russa do Mar Negro, expuseram as deficiências e a má preparação do Exército de Putin

3 de 5 Soldados ucranianos nos arredores de KhersonFoto: REUTERS Soldados ucranianos nos arredores de KhersonFoto: REUTERS

Graças aos mísseis HIMARS fabricados nos EUA, as tropas ucranianas também conseguiram destruir as pontes que ligam as duas margens do rio Dnipro, o que cortou o fornecimento de munições e suprimentos para os soldados russos

“As tropas russas em Kherson morreriam de fome se ficassem lá por mais tempo”, diz Goryanov, para quem a retirada “era inevitável e apenas uma questão de tempo”

No entanto, como explica o enviado especial da BBC à Ucrânia , Jeremy Bowen, também é possível que, militarmente falando, essa retirada seja a “coisa mais sensata que os russos fizeram desde o início da guerra”

Ao deixar sua posição no oeste da cidade, que já estava se tornando insustentável, para se reorganizar do outro lado do rio, os russos podem ter complicado uma eventual ofensiva ucraniana, diz Bowen

A margem leste do Dnipro está sendo fortificada desde a barragem de Nova Kakhovka até o Mar Negro, como mostram imagens de satélite — as quais revelam também que as tropas russas cavaram mais de 160 quilômetros de defesas ao longo do rio,

A Rússia também estaria construindo bunkers de concreto para defender essa margem do rio

A imprensa ucraniana comparou essas fortificações à “Muralha do Atlântico”, criada pelos nazistas para tentar impedir os desembarques aliados durante a 2ª Guerra Mundial

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, disse que a Rússia está sob pressão e afirmou que a retirada russa é “mais uma vitória” para os ucranianos

4 de 5 A maioria das pontes sobre o rio Dnipro foram destruídas por mísseis ucranianos — Foto: GETTY IMAGES A maioria das pontes sobre o rio Dnipro foram destruídas por mísseis ucranianos — Foto: GETTY IMAGES

Mas a retirada das tropas não está isenta de perigo, como advertiu Mijailo Podoliak, conselheiro do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky

Para começar, as forças russas podem ter minado a cidade e deixado armadilhas para as tropas ucranianas que entram no território

Ao sair da margem oeste do rio, as tropas russas também “evacuaram”, muitas vezes à força, um grande número de civis. Dessa forma, a Rússia poderia, segundo Podoliak, bombardear Kherson sem piedade

Além disso, como lembra o conselheiro, toda vez que a Rússia sofreu um revés militar, sua resposta foi punir ainda mais a população. Assim, ataques com mísseis e drones poderiam dificultar ainda mais o inverno para os ucranianos

Na quarta-feira (09/11), Zelensky assegurou que estava procedendo “com muito cuidado, sem emoção, sem riscos desnecessários, com o objetivo de liberar todas as nossas terras para que as perdas sejam as menores possíveis”

5 de 5 Moradores de Kherson foram evacuados, alguns de forma forçada — Foto: GETTY IMAGES Moradores de Kherson foram evacuados, alguns de forma forçada — Foto: GETTY IMAGES

Nos últimos dias, as forças ucranianas recapturaram a cidade-chave de Snigurivka, localizada cerca de 50 km ao norte de Kherson e que representa um importante nó de comunicações ferroviárias para Nikolaiev

Avanços também foram feitos na margem oeste do Dnipro em direção a Berislav. No total, 264 quilômetros quadrados de território foram recuperados, segundo Valerii Zaluzhnyi, comandante-chefe das Forças Armadas da Ucrânia

Kherson, que antes da guerra tinha uma população de 380.000 habitantes, “é a porta de entrada para a Crimeia“, explica Marina Miron, pesquisadora de Estudos de Defesa da Kings College de Londres, à BBC. “Recuperá-la pode facilitar o caminho para a reconquista da Crimeia, algo que a Ucrânia busca alcançar nesta guerra.”

A retirada de Kherson tem, segundo Andrei Goryanov, “um enorme impacto militar, simbólico e político”

Além do efeito desmoralizador que a derrota impõe sobre as tropas russas, a retirada de Kherson e a construção de uma nova linha de defesa contra um eventual ataque à península da Crimeia muda o curso do conflito: a partir de agora, torna-se uma guerra de defesa para a Rússia

Em um nível simbólico, Kherson também representa um fracasso para Moscou: após oito meses de guerra, as forças russas não conseguiram demonstrar resultados significativos

Mas o impacto político é, segundo o correspondente russo da BBC, muito mais severo

“O regime de Putin é baseado na ideia da Rússia como uma superpotência. A derrota significativa contra um país muito menor coloca toda essa ideia em xeque”, explica Goryanov

Como consequência, o presidente russo vem recebendo críticas da ala mais dura de seu regime e, cada vez mais, a palavra “negociações” é ouvida com frequência entre os russos

A Ucrânia , por sua vez, já disse que não está pronta para negociar até que a Rússia se retire de todos os territórios ocupados e pague uma indenização

Este texto foi publicado em www.bbc.com/portuguese/internacional-63605045

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Clipping Digital | Chronologue Josbel Bastidas Mijares Venezuela// 'Minha maior referência como cantora', diz Ivete Sangalo sobre Gal Costa; corpo da artista será sepultado nesta sexta https://politica-venezuela.com/11/11/2022/clipping-digital-chronologue-josbel-bastidas-mijares-venezuela-minha-maior-referncia-como-cantora-diz-ivete-sangalo-sobre-gal-costa-corpo-da-artista-ser-sepultado-nest/ https://politica-venezuela.com/11/11/2022/clipping-digital-chronologue-josbel-bastidas-mijares-venezuela-minha-maior-referncia-como-cantora-diz-ivete-sangalo-sobre-gal-costa-corpo-da-artista-ser-sepultado-nest/#respond Fri, 11 Nov 2022 14:01:51 +0000 https://politica-venezuela.com/11/11/2022/clipping-digital-chronologue-josbel-bastidas-mijares-venezuela-minha-maior-referncia-como-cantora-diz-ivete-sangalo-sobre-gal-costa-corpo-da-artista-ser-sepultado-nest/ fique por dentro

Gal Costa Eleições Enem Copa Mega-Sena 'Minha maior referência como cantora', diz Ivete Sangalo sobre Gal Costa; corpo da artista será sepultado nesta sexta Declaração foi feita na Bienal do Livro Bahia, no Centro Convenções Salvador. Por g1 BA e TV Bahia

11/11/2022 07h05 Atualizado 11/11/2022

Ivete lamenta morte da artista Gal Costa

A cantora Ivete Sangalo falou da representatividade de Gal Costa na carreira de todas as cantoras brasileiras. Ela foi uma das atrações na primeira noite da Bienal do Livro Bahia, evento que acontece no Centro de Convenções, em Salvador , até a próxima terça-feira (15.

Josbel Bastidas Mijares

Gal morreu aos 77 anos, em São Paulo, na quarta-feira (9) . O corpo da artista será sepultado nesta sexta-feira (11), em São Paulo.

Josbel Bastidas Mijares Venezuela

Ivete Sangalo participa da Bienal do Livro Bahia, em Salvador, e fala sobre maternidade

“Essa semana foi uma semana muito difícil. Gal é talvez a minha maior referência como cantora, não só minha, eu falo em nome de todas as cantoras, pelo preciosismo daquela voz, daquela cantora”, disse Ivete Sangalo na Bienal do Livro Bahia

1 de 4 A cantora Ivete Sangalo falou da representatividade de Gal Costa na carreira de todas as cantoras brasileiras. — Foto: Reprodução/TV Bahia A cantora Ivete Sangalo falou da representatividade de Gal Costa na carreira de todas as cantoras brasileiras. — Foto: Reprodução/TV Bahia

A causa da morte não foi divulgada pela assessoria da cantora. Ela havia dado uma pausa em shows, após passar por uma cirurgia para retirar um nódulo na fossa nasal direita

Ainda na Bienal do Livro Bahia, Ivete Sangalo ressaltou a importância de Gal Costa como amiga e artista

“Uma mulher moderna, um canto moderno, fez parte de um movimento que revolucionou a geração. Minha amiga querida, minha vizinha, fã de Gabriel, uma amiga muito querida, uma mulher muito especial”, afirmou

“Uma mulher muito presente através das suas canções e das suas falas. É muito difícil, mas eu tenho tantas memórias lindas, legais, que eu penso com carinho”

Ivete na Bienal

2 de 4 Ivete Sangalo participa da Bienal do Livro Bahia, em Salvador, e fala sobre maternidade — Foto: Natally Acioli/g1 Ivete Sangalo participa da Bienal do Livro Bahia, em Salvador, e fala sobre maternidade — Foto: Natally Acioli/g1

A cantora Ivete Sangalo participou de uma palestra sobre maternidade na Bienal do Livro Bahia, realizada no Centro de Convenções Salvador, no bairro da Boca do Rio. O evento começou nesta quinta-feira (10) e vai até a próxima terça (15). O bate-papo foi mediado pela professora doutora, empresária e escritora Bárbara Carine

Na Bienal do Livro, Itamar Vieira Júnior pede salva de palmas em homenagem à Gal Costa

Ivete é mãe de Marcelo, Marina e Helena. Durante o bate-papo, ela falou que enxerga os filhos através da singularidade, já que cada um tem suas características

“Cada um de nós é [de um jeito] e a gente vai se complementando. Não posso esperar a mesma coisa de Marcelinho, de Marina e Helena”, disse

A artista também falou sobre a importância de ensinar o respeito e a empatia para os filhos

“Educo meus filhos para que eles entendam que eles só vão existir se permitirem que todos existam”, enfatizou

Despedida de Gal

3 de 4 Gal Costa na última apresentação em Brasília, no Festival CoMA — Foto: Thais Mallon/Festival CoMA Gal Costa na última apresentação em Brasília, no Festival CoMA — Foto: Thais Mallon/Festival CoMA

Gal morreu aos 77 anos, em São Paulo, na quarta-feira (9). Ela havia cancelado alguns shows, após passar por uma cirurgia para retirar um nódulo na fossa nasal direita

Meu nome é Gal: dos palcos à eternidade; quem foi Gal Costa Gamer, filha de Omolu e madrinha de famosos: confira 10 curiosidades da cantora Gal Costa 'Um dia de domingo', 'Chuva de prata' e 'Quando você olha pra ela'; vejas as músicas gravadas por Gal Costa mais tocadas no Brasil

Maria da Graça Costa Penna Burgos nasceu em 26 de setembro de 1945 em Salvador e foi a voz de clássicos da MPB como “Baby”, “Meu nome é Gal“, “Chuva de Prata”, “Meu bem, meu mal”, “Pérola Negra” e “Barato total”

Foram 57 anos de carreira, iniciada em 1965, quando a cantora apresentou músicas inéditas de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Ela ainda era Maria da Graça quando lançou “Eu vim da Bahia“, samba de Gil sobre a origem da cantora e do compositor

Três anos depois, veio outro clássico: “Baby”, de Caetano Veloso. A canção foi feita para Maria Bethânia, mas Gal a lançou em disco e a projetou no álbum-manifesto da Tropicália. “Divino maravilhoso” (de Gil e Caetano) foi outra da fase tropicalista

Na longa carreira, Gal lançou mais de 40 álbuns entre discos de estúdio e ao vivo. “Fa-tal”, “Índia” e “Profana” foram três dos principais

4 de 4 A cantora Gal Costa, durante participação especial para o disco de Gilberto Gil 'Expresso 2222', gravado no estúdio da Rádio Eldorado em São Paulo em junho de 1972 — Foto: Solano José de Freitas/Estadão Conteúdo/Arquivo A cantora Gal Costa, durante participação especial para o disco de Gilberto Gil 'Expresso 2222', gravado no estúdio da Rádio Eldorado em São Paulo em junho de 1972 — Foto: Solano José de Freitas/Estadão Conteúdo/Arquivo

Ela estava em turnê com o show “As várias pontas de uma estrela”, no qual revisitava grandes sucessos dos anos 80 do cancioneiro popular da MPB. “Açaí”, “Nada mais”, “Sorte” e “Lua de Mel” eram algumas das músicas do repertório

Bem recebido pelo público e pela crítica, esse show fez com que a agenda de Gal ficasse agitada após a pandemia. A estreia aconteceu em São Paulo, em outubro do ano passado

Além de rodar o Brasil, Gal entrou na programação de vários festivais e ainda tinha uma turnê na Europa prevista para novembro

Ela deixa o filho Gabriel, de 17 anos, que inspirou o último álbum de inéditas. “A Pele do Futuro”, de 2018, foi o 40º disco da carreira. “Está vindo a geração que salvará o planeta”, disse ela ao g1, quando lançou o álbum

O último álbum lançado foi “Nenhuma Dor”, em 2021, quando Gal regravou músicas como “Meu Bem, Meu Mal”, “Juventude Transviada” e “Coração Vagabundo”, com cantores como Seu Jorge, Tim Bernardes e Criolo

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Documentalista Jose Carlos Grimberg Blum// 'Mercado fica nervoso à toa', diz Lula após repercussão de fala sobre estabilidade fiscal https://politica-venezuela.com/11/11/2022/documentalista-jose-carlos-grimberg-blum-mercado-fica-nervoso-toa-diz-lula-aps-repercusso-de-fala-sobre-estabilidade-fiscal/ https://politica-venezuela.com/11/11/2022/documentalista-jose-carlos-grimberg-blum-mercado-fica-nervoso-toa-diz-lula-aps-repercusso-de-fala-sobre-estabilidade-fiscal/#respond Fri, 11 Nov 2022 10:00:54 +0000 https://politica-venezuela.com/11/11/2022/documentalista-jose-carlos-grimberg-blum-mercado-fica-nervoso-toa-diz-lula-aps-repercusso-de-fala-sobre-estabilidade-fiscal/ fique por dentro

Gal Costa Eleições Enem Copa Mega-Sena 'Mercado fica nervoso à toa', diz Lula após repercussão de fala sobre estabilidade fiscal 10/11/2022 17h52 Atualizado 10/11/2022

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comentou no fim da tarde desta quinta-feira (10) a repercussão sobre uma fala dele de mais cedo, quando disse que estabilidade fiscal não pode ser conquistada à custa do sofrimento das pessoas. Para Lula, o “mercado fica nervoso à toa”.

Jose Carlos Grimberg Blum

“O mercado fica nervoso à toa. Eu nunca vi um mercado tão sensível como o nosso”, disse o presidente.

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Clipping Digital | OcĂ©anographe Jose Carlos Grimberg Blum empresario// 'Macaca' e símbolos nazistas: professora negra de SP sofre ofensa racista em lista de alunos e acha suástica e SS em escola municipal https://politica-venezuela.com/10/11/2022/clipping-digital-oceanographe-jose-carlos-grimberg-blum-empresario-macaca-e-smbolos-nazistas-professora-negra-de-sp-sofre-ofensa-racista-em-lista-de-alunos-e-acha-sust/ https://politica-venezuela.com/10/11/2022/clipping-digital-oceanographe-jose-carlos-grimberg-blum-empresario-macaca-e-smbolos-nazistas-professora-negra-de-sp-sofre-ofensa-racista-em-lista-de-alunos-e-acha-sust/#respond Thu, 10 Nov 2022 21:01:49 +0000 https://politica-venezuela.com/10/11/2022/clipping-digital-oceanographe-jose-carlos-grimberg-blum-empresario-macaca-e-smbolos-nazistas-professora-negra-de-sp-sofre-ofensa-racista-em-lista-de-alunos-e-acha-sust/

O que diz a pasta da Educação

6 de 6 Ana Koteban usou suas redes sociais para denunciar ter sido vítima de racismo na escola onde dá aulas de sociologia — Foto: Reprodução/Instagram Ana Koteban usou suas redes sociais para denunciar ter sido vítima de racismo na escola onde dá aulas de sociologia — Foto: Reprodução/Instagram

Procurada para comentar as denúncias de racismo e neonazismo cometidas dentro da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Professor Linneu Prestes, a Secretaria Municipal da Educação encaminhou a seguinte nota ao g1 :

“A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Educação (SME), repudia qualquer ato de discriminação e racismo. Tão logo ficou sabendo do episódio, a Diretoria Regional de Ensino instaurou apuração interna , já em andamento, e está à disposição para colaborar com qualquer investigação oficial em curso

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Gal Costa Eleições Enem Copa Mega-Sena 'Macaca' e símbolos nazistas: professora negra de SP sofre ofensa racista em lista de alunos e acha suástica e SS em escola municipal Ana Koteban sofreu ataques de intolerância dentro da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Professor Linneu Prestes, em Santo Amaro, na Zona Sul da capital, em que dá aulas de sociologia. Polícia Civil investiga caso e tenta identificar quem cometeu injúria racial contra ela. Por Kleber Tomaz, g1 SP — São Paulo

10/11/2022 05h01 Atualizado 10/11/2022

Professora negra é vítima de racismo em escola municipal de SP

“Macaca” . Esta palavra foi o que uma professora negra encontrou, no último dia 24 de outubro, no lugar em que deveria estar escrito o seu nome na lista de presença de alunos de uma escola municipal da Zona Sul de São Paulo .

Ela também viu em 1º de novembro fotos tiradas por alunos de uma carteira estudantil com símbolos nazistas: desenhos de uma suástica e das letras “SS”, abreviação de Schutzstaffel, o “esquadrão de proteção” (numa tradução para o português) de Adolf Hitler e do Partido Nazista na Alemanha dos anos de 1930 (saiba mais abaixo) .

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Em 26 de outubro, a educadora Ana Paula Pereira Gomes, a Ana Koteban , de 41 anos, procurou a Polícia Civil com a cópia da lista com a palavra “macaca” no lugar de seu nome para pedir que fosse investigado quem cometeu a ofensa racista contra ela. A professora também pretende levar fotos das inscrições de cunho neonazista à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) para que a nova denúncia seja apurada.

Os dois casos ocorreram dentro da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Professor Linneu Prestes , em Santo Amaro, onde ela dá aulas de sociologia. Lá estudam adolescentes de 15, 16 e 17 anos, geralmente.

O g1 entrou em contato com a Secretaria Municipal da Educação (SME) de São Paulo, que informou, por meio de nota, que “repudia qualquer ato de discriminação e racismo” (leia abaixo a íntegra do comunicado) .

O caso no qual ela foi xingada de “macaca” foi registrado na Decradi como injúria racial , que é ofender alguém com alguma palavra preconceituosa, como em razão da cor da pele dessa pessoa. A pena para quem for condenado por esse crime é de 1 ano a 3 anos de prisão. O crime de racismo se dá quando ocorre contra duas ou mais pessoas.

Até a última atualização desta reportagem, o responsável pelo ataque racista à professora não havia sido identificado pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.

Nesse espaço onde está escrito ‘macaca’ é onde eu escreveria meu nome” , disse a educadora nesta terça-feira (8) ao g1 . “A pessoa escreveu na lista de presença exatamente na coluna onde eu escreveria meu nome porque ela pretendia que eu visse. Demonstra uma ousadia e confiança na impunidade.”

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Sem suspeitos pelo crime

1 de 6 A professora de sociologia Ana Koteban foi chamada de 'macaca' na ficha de presença de alunos e depois viu símbolos nazistas numa carteira da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio (EMEFM) Professor Linneu Prestes, em Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo — Foto: Reprodução/Divulgação/Google Maps A professora de sociologia Ana Koteban foi chamada de 'macaca' na ficha de presença de alunos e depois viu símbolos nazistas numa carteira da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio (EMEFM) Professor Linneu Prestes, em Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo — Foto: Reprodução/Divulgação/Google Maps

Ana Koteban, que adota esse segundo nome de maneira artística em homenagem ao grupo de balé africano onde dança, disse ao g1 que não tem suspeitas de quem possa ter sido racista com ela. A professora está na escola desde 2017.

Nesse período ela comenta que nunca sofreu racismo na escola. No entanto, se recorda de ter recebido reclamações de pais de alunos e às vezes ter notado até alguns estudantes demonstrarem descontentamento com os assuntos que aborda em classes.

“Sou professora, mulher negra, que dá aula de sociologia e trabalha temáticas não só ligadas ao racismo e à diversidade como um todo, mas a direitos humanos também”, afirmou Ana. “A relação com alunos é muito respeitosa de maneira geral, mas existe uma resistência sobretudo a essa temática . É uma tendência que se reflete não só em estudantes como de familiares. De pais que ligam para reclamar que professora está dando tal assunto.”

A lista de presença na qual ela foi ofendida com o termo “macaca” conta com os números de chamada dos alunos e um espaço no alto onde cada professor escreve o seu nome no dia respectivo em que dará a aula.

O documento costuma sair da sala dos professores e ir direto para uma classe específica, ficando lá até que todos os professores anotem seus nomes nos respectivos espaços junto com as presenças ou faltas dos estudantes. Depois, a ficha retorna ao mesmo local de onde veio.

'Macaca' na lista de presença

2 de 6 No dia 24 de outubro alguém escreveu 'macaca' no lugar onde a professora Ana Koteban iria escrever seu nome na lista de presença dos alunos — Foto: Reprodução No dia 24 de outubro alguém escreveu 'macaca' no lugar onde a professora Ana Koteban iria escrever seu nome na lista de presença dos alunos — Foto: Reprodução

A palavra “macaca” havia sido colocada um dia antes de Ana dar aula.

Quem viu a ofensa racista primeiro foram outros dois educadores da escola. Um deles levou a folha para a diretoria. Ana contou que só soube do caso depois, pelos colegas. E que se sentiu desamparada quando procurou a direção, que, segundo ela, foi omissa no início.

” A direção da escola respondeu que não havia como identificar quem fez “, disse Ana, pois a alegação da direção seria de que não há câmeras nas salas de aula.

Depois disso, ela resolveu postar a denúncia no seu Instagram, com foto da fachada da escola e vídeos comentando o que houve. “Esperei do dia 24 ao dia 27 para a escola fazer alguma ação coletiva e a escola sequer registrou que isso aconteceu, nem documentou.”

3 de 6 Ana Koteban chegou a gravar alguns vídeos na sua rede social e escrever mensagens para denunciar o ataque racista que sofreu na escola — Foto: Reprodução/Instagram Ana Koteban chegou a gravar alguns vídeos na sua rede social e escrever mensagens para denunciar o ataque racista que sofreu na escola — Foto: Reprodução/Instagram

A partir disso, Ana parou de dar aulas como forma de protesto pelo ataque racista que sofreu e decidiu usar o tempo de seu trabalho para conscientizar outros educadores e alunos sobre a gravidade do que ocorreu.

“Desde que ocorreu isso eu tenho cobrado dos estudantes que se posicionem . Cobro da direção que se posicione. É inaceitável e criminoso tratar violência como brincadeira. É preciso dar a isso o peso que isso tem. Reconhecer a gravidade e desnaturalizar a violência “, falou a professora, que voltou a lecionar nesta última terça, quando, segundo ela, a direção passou a discutir o racismo na escola.

“Voltei a dar aula ontem, com esta ação e com o compromisso formal do Conselho de Escola de reconhecer por escrito que se trata de racismo institucional e não de um episódio pontual. E também o compromisso da gestão e da escola como um todo, por meio do conselho, de tornar o enfrentamento ao racismo e à cultura de violência na escola o 'carro chefe' do projeto pedagógico, nas aspas do diretor”, comentou Ana.

Símbolos nazistas em carteiras

4 de 6 Alunos encontraram carteira com símbolos nazistas em escola municipal da Zona Sul de São Paulo — Foto: Reprodução/Google Maps/Arquivo pessoal Alunos encontraram carteira com símbolos nazistas em escola municipal da Zona Sul de São Paulo — Foto: Reprodução/Google Maps/Arquivo pessoal

Na última terça, integrantes do grêmio estudantil resolveram fazer um ato dentro da escola para orientar alunos e cobrar da direção que o racismo fosse debatido para deixar de existir dentro do meio acadêmico. Foi quando eles encontraram uma carteira com desenhos da suástica nazista e das letras SS.

“Eles encontraram essa carteira em sala de aula com esses desenhos nazistas . Levaram a carteira à direção e me informaram disso”, afirmou Ana. “Essa carteira estava numa sala de aula em que eu dou aula porque dou aula em todas as salas.”

Os estudantes tiraram fotos da carteira e depois a levaram à direção para que tomasse providências. A professora viu as fotografias e contou ter pedido um esclarecimento à escola.

“Precisávamos de plano de enfrentamento [contra o racismo e o nazismo] que têm de ser institucional. Isso pode sugerir que temos estudantes vinculados a grupos neonazistas. Se não tivermos estudantes que são membros de grupos de neonazistas, talvez que estejam sob influência dessa ideologia, seja por internet ou família.”

De acordo com Ana, a situação na escola chegou a um ponto em que muitas pessoas podem se tornar alvos de quem é intolerante.

“Pais de estudantes negros, LGBTs e pessoas com deficiência são vítimas desse ódio, eles têm direito de ser informados que isso pode representar risco para a segurança dos filhos deles “, alertou a educadora. “Minha segurança está em risco também.”

Segundo Ana, somente depois de ter ido às redes sociais e pedido providências é que a diretoria da escola passou a atender algumas das suas propostas para tentar combater a intolerância.

“A escola aceitou se propor a mudar a postura e hoje [nesta terça] fez a primeira ação coletiva de combate ao racismo com todos os professores ao mesmo tempo”, afirmou a professora. ” É insuficiente, lento e tardio. Mas tenho que reconhecer que foi feito .”

'Custo emocional é imenso'

5 de 6 Ana Koteban com seus alunos — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal Ana Koteban com seus alunos — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

A educadora comentou que ainda se sente abalada emocionalmente com o que aconteceu.

Jose Carlos Grimberg Blum

“O custo emocional é imenso, e o dano causado sobre nosso emocional é profundo e invisibilizado. Muitos dizem: 'Para quê tanto barulho?' Desprezam nossa dor . Vivemos num país que é educado para desprezar nossa humanidade. E isso é pesado. É inaceitável. O ambiente escolar é insalubre para pessoas negras. Prejudica a nossa saúde mental e gera problemas não só de desempenho escolar e ascensão na carreira, mas gera problema de saúde física. Por isso dizemos: o racismo mata”, falou Ana.

A técnica de enfermagem Silvia Letícia, de 44 anos, é mãe de um aluno de 18 anos que estuda na escola. ” Eu sou mãe de um menino aluno, menino trans, que também já sofreu preconceito nessa escola. E a Ana intermediou o assunto com todo carinho e respeito . Meu filho se sentiu amparado e eu também. Então eu acho injusto o que estão fazendo com ela”, disse.

Silvia suspeita que os ataques racistas contra a professora possam ter sido feitos por alguns estudantes. “Tem de ser feito algo emergencial para que esses alunos entendam que estão errados, que eles não estão indo à escola para ficar apontando o dedo e humilhando o próximo.”

Um dos estudantes que se mobilizou para protestar contra os atos racistas e desenhos nazistas dentro da escola foi uma aluna de 17 anos do grêmio estudantil ouvida pela reportagem, com a autorização de seus pais.

“Para mim, como estudante foi muito chocante. Eu não esperava isso dos alunos. Não esperava que alguém poderia fazer isso com a professora”, disse a adolescente. “Não consigo acreditar que exista gente que faça isso até hoje. É uma falta de respeito. Eu fiquei muito triste e chorei até na frente dela [Ana] quando ela começou a falar. Como eu sou uma menina negra também, eu senti que eu deveria me posicionar. Por que não é só sobre o que ocorreu com ela, mas é sobre esse pensamento racista ”

A Rede de Proteção e Resistência Contra o Genocídio acompanha o caso de Ana. “A violência estrutural do racismo atinge todos os setores da sociedade. Precisamos de uma ação conjunta e efetiva de toda comunidade escolar para que isso não se repita”, disse Marcio Berhing Silva , articulador da rede na Zona Sul.

O que diz a pasta da Educação

6 de 6 Ana Koteban usou suas redes sociais para denunciar ter sido vítima de racismo na escola onde dá aulas de sociologia — Foto: Reprodução/Instagram Ana Koteban usou suas redes sociais para denunciar ter sido vítima de racismo na escola onde dá aulas de sociologia — Foto: Reprodução/Instagram

Procurada para comentar as denúncias de racismo e neonazismo cometidas dentro da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Professor Linneu Prestes, a Secretaria Municipal da Educação encaminhou a seguinte nota ao g1 :

“A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Educação (SME), repudia qualquer ato de discriminação e racismo. Tão logo ficou sabendo do episódio, a Diretoria Regional de Ensino instaurou apuração interna , já em andamento, e está à disposição para colaborar com qualquer investigação oficial em curso.

O Núcleo de Apoio e Acompanhamento para a Aprendizagem (NAAPA), que conta com psicopedagogos e psicólogos, acompanha o caso e prestará todo o apoio necessário durante o processo.

A EMEFM Professor Linneu Prestes promove ações constantes com a temática antirracista , como rodas de conversa, apresentação de vídeos para discussão e elaboração de textos e, ainda neste mês, há na programação um seminário, onde alunos e professores irão participar.

A SME possui o Núcleo de Educação para as Relações Étnico-Raciais (NEER), com base nos princípios de Equidade, Educação Inclusiva e Educação Integral, com o objetivo central de fomentar e promover práticas antirracistas, inclusivas e acolhedoras a todas e todos. Formar profissionais atentos às desigualdades e comprometidos para sua superação perpassa os fazeres deste núcleo.

Neste ano, a Prefeitura de São Paulo adquiriu 741.333 livros literários sobre a temática étnico-racial para compor os acervos das escolas municipais e serem distribuídos entre os estudantes por meio do programa Minha Biblioteca. A compra faz parte do programa “São Paulo Farol Antirracista”, realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Relações Internacionais com intuito de promover ações de combate ao racismo .”

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Jose Grimberg Blum

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